De grande força para despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rio; Também se apresenta com grandes traços orientais, anda de preto, com um gato preto ou um gato sianês, possui cabelos lisos como de japonês preso como rabo de cavalo, e ele também possui uma capa preta e vermelha, possui também uma bengala ou um bastão na sua mão. Ele vem na Linha de Oxalá.
Seu Tiriri é um exu rebelde, de acordo com “lendas” ele se apaixonou pela filha de um rei, e o mesmo sabendo disto, o aprisionou numa torre!
Mesmo sendo rebelde, ele também é um exu bastante sedutor, chama atenção de homens, crianças e hipnotiza as mulheres!
Caminhos
- Seu Tiriri das Encruzilhadas
- Seu Tiriri das Matas
- Seu Tiriri Menino
- Seu Tiriri da Kalunga
- Seu Tiriri das Almas
- Seu Tiriri da Figueira
- Seu Tiriri do Cruzeiro
- Seu Tiriri da Meia Noite
Alguns Tiriris ao final do nome dão outro nome em africano, para especificar o tipo de Tiriri que comanda no Astral: Tiriri – Bará; Tiriri – Apavená; Tiriri – Apanadá; Tiriri – Lonãn, todos abaixo do comando de Exu – Tiriri.
Tiriri é considerado o “Senhor da vidência” ou aquele que vê mais além, por isto é um dos mais evocados em casos relacionados com adivinhação através de búzios, principalmente no Candomblé.
Dependendo do tipo de Tiriri dependerá do tipo de Pombagira que o acompanha nos trabalhos. A parceira de cada exú se evidencia nas zimbas (pontos riscados), as quais são antigos símbolos, os quais representam o lugar onde vive o exú, seu nome e sua parceira como temas principais, também se podem ler nas mesmas partes da vida terrena deste exú. Os pontos riscados são a firme evidência de que o que está escrito nada pode mudar isto se aplica também ao nome do exú, sua vida, moradia e parceira, nestes cultos os pontos riscados ou firmeza espiritual equivalem a Ifá para os cultos iorubá. Lamentavelmente, nem todos se capacitam no estudo dos símbolos sagrados e por isso muitas vezes somos tidos de que os assentamentos de Exú onde lhe dá nomes que não os pertence ou às vezes de uma parceira que não lhe corresponde. Isto traz como conseqüência que a pessoa que recebe a dita entidade, com o tempo acaba deixando desse templo, para buscar algum onde na realidade reconheça seu nome ou parceira.
Características
- Bebida: gosta de um bom whisky ou de bebidas fortes de boa qualidade
- Fuma: Charutos
- Indumentária: As vestimentas do Tiriri são geralmente capa, chapéu (às vezes boina com visor ou chapéu de aba alta), utiliza bastão (o bastão ou bengala, é entregue aos exús quando são “coroados” como chefes no ritual da Linha de Esquerda. Somente alguns exús utilizam bastão como arma pessoal que trazem da Aruanda), trajes geralmente em tons vermelho e preto (às vezes branco). Quando se tratar de algum trabalho nas praias, então agrega tons azulados e motivos com outras cores. Apresenta-se com muita habilidade e astúcia, é extrovertido, falador e às vezes irônico (como toda entidade da Linha de Esquerda).
Escudo Fluídico
Esta entidade obedece à força deste escudo fluídico riscado com pemba roxa com um vértice ou ponta para o cardeal LESTE ou NORTE. O pano sobre o qual deve ser riscado deve ser de cor cinza-clara, cortado em forma triangular. Leva velas ímpares para pedidos de ordem puramente espiritual, ao longo da linha de saída que corta o dito triângulo e para pedido ordem material, com velas pares dentro do triângulo. Aceita álcool ou aguardente em copo de barro e charutos em prato de barro, acesos de lumes para fora, em leque. Aceita qualquer espécie de flores miúdas de tonalidades pardo-escura, etc., junto com galhos de vassourinha-branca por cima e ao redor de sua oferenda. Estas oferendas devem ser feitas às quartas-feiras, entre nove horas e meia-noite, sempre numa encruzilhada de quatro saídas ou caminhos, nos campos, capoeiras, etc., e nunca nas de ruas.
Seu poder é: sobre a solidão, esperança, planejamento, meditação e saúde.
Fonte: Tudo Sobre a Umbanda