Na Umbanda o adjá é utilizado em vários momentos, no desenvolvimento mediúnico, quando se prepara o amaci, na oferenda para os Orixás. Só pode ser usado pelo Dirigente Espiritual ou por alguém de extrema confiança do Dirigente.
Campainha desbloqueadora de campos mentais, ao ser tocado saem faíscas e raios, é propagador de energias e pode ser usado para abençoar os filhos, fazer a limpeza das energias do Congá.
Geralmente o adjá é feito em 3 tipos de material: Latão, Aço e Cobre.
No Desenvolvimento Mediúnico quando tocado próximo ao médium que está se desenvolvendo faz com que o Orixá ou Guia Espiritual se aproxime mais da incorporação, fazendo com que o médium adormeça o mental, deixando todos os pensamentos de lado e se conectando com o Astral Superior, também é utilizado para decantar energias nocivas ao médium.
No Amaci e nas Oferendas serve para concentrar a energias dos Orixás.
Pode ter de 1,3,5 ou 7 campainhas e é Consagrado ao Orixá de Cabeça do Dirigente Espiritual,quem determina quantas sinetas são os Guias Chefe do Terreiro.
Adjá para cada Orixá:
Pai Oxalá – Prata
Mãe Oiá – Logunan -Prata.
Mãe Oxum – Cobre.`
Pai Oxumarê – Cobre
Pai Oxóssi – Latão(amarelo)
Mãe Obá – Branco.
Pai Xangô – Cobre.
Mãe Yansã – Latão(dourado)
Pai Ogum – Prata
Mãe Egunitá – Cobre
Pai Obaluaiê – Prata
Mãe Nanã Buruquê – Prata.
Mãe Yemanjá – Prata.
Pai Omulú – Prata
Texto: Davi P. Bucheb.
O adjá é um instrumento folclórico afro-brasileiro, idiofone, espécie de campainha de metal, simples ou dupla, também conhecido por campa ou sineta.
Usado no candomblé da Bahia e, com o nome de xere, no xangô de Pernambuco, tem a função de invocar os orixás, chamar os crentes para o ritual de “dar comida” ao santo, ou para reverenciá-lo, além de acompanhar as danças e os toques de atabaque; o mesmo que já.
Ainda nos candomblés da Bahia, designa um instrumento formado por duas campas, com seixos ou sementes no interior, ligadas por um cabo de metal; o mesmo que maracá.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira – Art Editora.