A Umbanda adotou a pipoca como oferenda a ele pelas características que ela apresenta, ou seja, é dura, grosseira e transforma-se quase como num passe de mágica em deliciosa flor comestível.
Essa é a leitura que os umbandistas fazem do assunto. Percebam que todas as fábulas que se contam a respeito, sejam de quais nações forem, o que, aliás, para a Umbanda não é levado em consideração, mostram exatamente a transformação pela qual o orixá passou e essas passagens colocam a pipoca como o símbolo dessa mudança.
Lembro ainda que, apesar de sempre levantarem essa dúvida quanto à oferenda, esquecem-se que pelos mesmos motivos já citados a pipoca é importante em vários rituais umbandistas e está presente em horas boas e ruins dentro de nossos terreiros.
Em suma, a pipoca se tornou ingrediente indispensável em nossa religião por seus atributos e não conheço nenhum dirigente que dispense seu uso em diversas outras situações que, para não ser cansativo, deixei de citar.
A Mãe Cambinda da Guiné, preta-velha mandingueira gosta de citar: “Pipoca? É milho duro que vira flor!”
Não é linda a simplicidade da síntese?
Por que usamos pipoca levemente salgada e pipocas sem sal?
Já vi preto velho falar que não deve salgar pipoca, por que não? Seria por que teria um segundo elemento?
Qualquer pessoa pode tomar esse banho de pipoca??? Fazer em casa normalmente?