O Iphan avalia aumentar o número de peças tombadas dentro do Museu da Magia Negra.
A análise está sendo feita junto ao processo para avaliar a troca do nome da coleção, considerado racista.
O acervo reúne itens usados em cultos e rituais de religiões de matriz africana e que foram confiscados entre os séculos XIX e XX, quando religiões como candomblé e umbanda eram consideradas crime.
Segundo o Iphan, a coleção tombada em 1938 corresponde a 126 peças.
De lá para cá, a coleção aumentou e hoje soma 520 itens. O Iphan avalia se expande o tombamento para os outros 394 itens.
Ainda não há previsão sobre quando a decisão será tomada.
Por Naomi Matsui, O Globo