Umbanda e a Linha dos Marinheiros

Umbanda é uma religião brasileira que combina elementos do catolicismo, do espiritismo e das tradições indígenas africanas. Uma das linhas dentro da Umbanda é a linha dos marinheiros, que é composta por entidades espirituais que são associadas ao mar e às atividades relacionadas a ele.

Os marinheiros na Umbanda são conhecidos por sua alegria e energia, e muitas vezes são vistos como protetores e guias para aqueles que trabalham no mar. Eles também são conhecidos por ajudar a curar doenças físicas e emocionais, além de ajudar as pessoas a superar desafios em suas vidas.

Os marinheiros na Umbanda são geralmente representados por entidades masculinas, como o Capitão da Marinha, o Marinheiro João, o Marinheiro Zé Pelintra, entre outros. Eles são frequentemente associados a instrumentos musicais, como o tamborim, o pandeiro e o reco-reco, e dançam em suas cerimônias para trazer alegria e energia positiva.

A linha dos marinheiros na Umbanda é uma das várias linhas dentro da religião, cada uma com suas próprias entidades espirituais e práticas. A Umbanda é uma religião inclusiva e aberta, que busca ajudar as pessoas a encontrar a paz, a cura e a orientação espiritual em suas vidas.

A historia dos pretos velhos na umbanda

Os Pretos Velhos são entidades cultuadas na Umbanda, que representam os ancestrais africanos que foram escravizados no Brasil durante o período colonial. Essas entidades são reverenciadas pelos fiéis como sábios e conselheiros, que possuem uma grande sabedoria para ajudar aqueles que buscam orientação e conforto espiritual.

A história dos Pretos Velhos na Umbanda começa no século XIX, durante o período da escravidão no Brasil. Os escravos africanos, que foram trazidos ao país para trabalhar nas plantações de café, cana-de-açúcar e outras atividades econômicas, trouxeram consigo suas crenças e tradições religiosas.

No entanto, a prática dessas religiões era proibida pelos senhores de escravos, que viam nelas uma ameaça à ordem social e ao sistema escravista. Como resultado, os escravos tiveram que encontrar maneiras de praticar suas crenças de forma clandestina, misturando elementos das religiões africanas com a religião católica, que era a religião oficial do país na época.

Assim, os Pretos Velhos foram criados como uma figura de sincretismo religioso, que combinava elementos da tradição africana com a devoção aos santos católicos. Essas entidades eram representadas como escravos idosos, que carregavam consigo uma grande sabedoria e conhecimento da vida.

Com o passar do tempo, os Pretos Velhos se tornaram uma figura importante na Umbanda, representando a sabedoria ancestral e a força espiritual daqueles que foram oprimidos no passado. Hoje em dia, essas entidades são cultuadas em todo o Brasil, como símbolos de resistência e devoção às tradições africanas.

A história da Maria Navalha

Maria Navalha é uma figura lendária da cultura popular nordestina, principalmente na região de Pernambuco. Sua história é contada através de cordéis, músicas, filmes e peças teatrais. A lenda de Maria Navalha é um exemplo da tradição oral brasileira, que passa de geração em geração.

Segundo a lenda, Maria Navalha era uma mulher forte e corajosa, que vivia no sertão de Pernambuco. Ela era conhecida por ser uma excelente espadachim, capaz de vencer qualquer desafio de luta com sua navalha afiada. Seu nome teria sido dado em função de sua destreza em manejar a arma.

Maria Navalha era uma figura admirada pelos moradores da região, que a viam como uma protetora dos mais fracos e oprimidos. Sua fama se espalhou por todo o sertão e atraía muitos desafiantes, que queriam testar suas habilidades em uma luta contra ela.

A lenda conta que Maria Navalha teria tido um grande amor, que foi morto por um de seus rivais. A partir daí, ela teria se dedicado a lutar contra a injustiça e a violência, buscando proteger as pessoas mais vulneráveis da região.

Maria Navalha é uma figura importante na cultura popular nordestina e sua história é lembrada até hoje. Seu nome é utilizado em diversos contextos, como em restaurantes, bares e estabelecimentos comerciais que se inspiram na sua figura lendária. Sua coragem e determinação servem como inspiração para muitos nordestinos e para quem admira a cultura popular brasileira.

O que são os patuás na religião

Os patuás são objetos utilizados em diversas religiões, como uma forma de proteção e atração de boas energias. Na religião afro-brasileira, por exemplo, são conhecidos como patuás ou patuás de proteção, e consistem em pequenos amuletos feitos de materiais diversos, como sementes, pedras, contas, metal, entre outros.

Na Umbanda, por exemplo, os patuás podem ser preparados por um sacerdote ou pelo próprio fiel, e são consagrados com rezas e oferendas para os orixás. Eles são utilizados para proteger o portador contra energias negativas, para atrair prosperidade, amor, saúde, entre outros benefícios.

Já na religião católica, o uso de patuás é conhecido como sincretismo religioso, uma vez que incorpora elementos da religião cristã com tradições africanas. O uso de amuletos e objetos de proteção na religião católica pode ser observado em diversas culturas, como a utilização de medalhas de santos, terços, escapulários, entre outros. Estes objetos são considerados uma forma de proteção divina, e são consagrados pela igreja.

Concluo que os patuás são utilizados em diversas religiões como uma forma de proteção e atração de boas energias, e podem ser feitos de materiais variados, dependendo da tradição religiosa. Na Umbanda, são consagrados para os orixás, enquanto na religião católica, são utilizados em forma de medalhas, terços e escapulários, por exemplo.

Entenda o sincretismo entre as religiões de matriz africana e o catolicismo

O sincretismo religioso é um fenômeno que ocorre quando duas ou mais crenças religiosas se misturam, criando uma nova religião que incorpora elementos das religiões originais. No Brasil, o sincretismo religioso é muito comum, especialmente entre as religiões de matriz africana e o catolicismo.

A Umbanda, por exemplo, é uma religião que surgiu no Brasil no início do século XX, e tem como base a crença em entidades espirituais que se manifestam durante os rituais. A Umbanda incorpora elementos do Catolicismo, do Candomblé e do Espiritismo, criando uma religião única e original.

O sincretismo religioso entre as religiões de matriz africana e o catolicismo tem raízes históricas no Brasil. Durante o período da escravidão, os africanos trazidos para o país foram obrigados a adotar a religião católica pelos seus senhores, como forma de assimilação cultural. No entanto, os africanos mantiveram suas crenças e práticas religiosas, muitas vezes disfarçando-as sob a fachada do catolicismo.

Um exemplo desse sincretismo é a figura do orixá São Jorge. Para os africanos, São Jorge representa Ogum, o deus da guerra. No catolicismo, São Jorge é considerado um mártir cristão. No entanto, no Brasil, essas duas figuras se fundiram em uma única entidade espiritual, que é venerada tanto pelos católicos como pelos praticantes das religiões de matriz africana.

Outro exemplo é a figura da Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Muitos praticantes das religiões de matriz africana veem Nossa Senhora Aparecida como uma representação da deusa Oxum, que é associada à fertilidade e à maternidade.

O sincretismo religioso entre as religiões de matriz africana e o catolicismo no Brasil é um exemplo de como a religião pode ser uma forma de resistência cultural e como a cultura é dinâmica e se adapta às mudanças históricas. Esse sincretismo é uma parte importante da identidade cultural do Brasil e mostra como diferentes tradições religiosas podem coexistir e se enriquecer mutuamente.

Dia de Finados: Feriado Católico, mas e para a Umbanda?

O Dia de Finados é feriado nacional em 02 de novembro, o que pouco se sabe é porque o Dia de Finados é cultuado.

Muitas tradições cultuam os mortos e para a Igreja Católica a tradição ficou instituída após o dia 01 de novembro que é considerado Dia de Todos os Santos Católicos. Neste dia 1º a Igreja Católica, já no primeiro século da sua existência, instituiu o hábito de orar pelos mártires que morrem em estado de graça e com os pecados perdoados.

E todas as demais almas estariam, então, condenadas ao purgatório e necessitariam de uma ajuda para sair de lá, antes do “fim do mundo” pois no ano 100 d.C. imaginava-se que o mundo iria se acabar. Instituiu-se, então, o dia seguinte, 2 de novembro, como o dia de rezar pelos mortos para ajuda-los neste processo de “salvação”.

A tradição se fortaleceu em todo o mundo e na Europa desde o ano 732 o Papa Gregório III autorizou os padres realizar missas em memória dos falecidos.

E para nós umbandistas, o que isso representa?

Nós umbandistas sabemos que a vida continua após a morte e temos o privilégio de nos comunicarmos com os nosso Guias, que nada mais são, do que Espíritos de pessoas que já viveram na terra. Essa conexão estreita com os Espíritos, os quais nos orientam e guiam para melhoria de nossa convivência em sociedade nos fortalece espiritualmente mas, nem por isso, nos poupa de sofrer com a perda dos que amamos.

Por isso, neste Dia de Finados, nos conectamos com a energia de nosso pai Abaluaiê, que para nós é o Orixá encarregado de cuidar do espírito dos que partem, e sabemos que suas vibrações fortalecem e guiam aqueles que passaram para o outro lado e ainda não entenderam sua condição espiritual.

Fonte: Santuário de Umbanda

O que significa quando um gato se aproxima de você

Por Perito Animal

Seja você uma pessoa de gatos ou não, se você chegou até aqui é porque tem vontade de interpretar o aparecimento de um gato em sua vida, de uma forma mais ou menos mística. O fato de um felino surgir no seu caminho pode ser visto como algo espiritual ou apenas indicar que existe um gatinho vira-lata ou abandonado que está pedindo que você compartilhe o seu carinho, comida e refúgio com ele.

Independentemente da sua posição em relação ao mundo esotérico, vamos te explicar em detalhe o que significa quando um gato se aproxima de você de forma prática e objetiva e também desde uma perspetiva espiritual.

Gatos e espiritualidade

Muitas crenças supersticiosas afirmam que os gatos poderiam ser capazes de perceber uma boa energia e estariam sempre orientados para lares onde sentem paz, serenidade e vibrações positivas. Portanto, quando um gato quer entrar em sua casa, é dito popularmente que sua casa está livre de má energia e transmite a este gato as condições ideais que ele precisa para se sentir seguro e desenvolver tranqüilidade e boa saúde. Muitas pessoas acreditam também que os felinos trazem boa sorte e fortuna para as casas onde escolhem morar.

Gato: significado espiritual

Por outro lado, as teorias esotéricas acreditam que os gatos são animais místicos, donos de um “sexto sentido” agudo que lhes permite desenvolver certas habilidades sobrenaturais. Entre elas, encontra-se essa capacidade de absorver e afastar as más energias dos ambientes, das quais falaremos mais abaixo.

Segundo o misticismo, quando um gato quer entrar em sua casa, é porque ele tem uma missão a cumprir na sua vida. Esta missão seria remover a negatividade do seu ambiente e protegê-lo dos maus espíritos. Portanto, em muitos países, os gatos ainda são adorados como uma espécie de talismã espiritual.

Cores dos gatos e espiritualidade

Além de serem reconhecidos como animais espirituais e místicos, o gato é dos poucos animais a que é atribuída mais simbologia de acordo com a sua cor, e não com a raça. De acordo com o mundo esotérico1, cada cor dos gatos tem um significado espiritual distinto:

Significado espiritual do gato preto

Donos de uma má reputação lendária, os gatos pretos são conhecidos por serem indicadores de azar e portadores de maus presságios. No entanto, em muitas culturas o gato não é mais do que um símbolo de boa sorte, associado à saúde e medicina, uma vez que antigamente eram vistos cercando pessoas doentes para ajudá-los a passar à vida seguinte.

Se afirma que o seu simbolismo negativo tem relação com o popular arquétipo das bruxas, que sempre se viam acompanhadas de um gatinho dessa cor. Conheça outras características dos gatos pretos nesse artigo.

Significado espiritual do gato

O gato laranja, pela sua aparência mais exuberante, pode ser visto como um talismã de mudança e excitação. Se diz que eles impulsam instintos de liderança e que levam as pessoas a tomar as rédeas do seu futuro e a iniciar novos caminhos e começos. Eles representam a mudança no mundo.

Muitos ambientalistas e ativistas do clima recebem ou buscam a companhia de um gato laranja pela sua relação com a mudança.

Significado espiritual do gato branco

Assim como os gatos pretos, o gato branco também simboliza boa sorte no mundo espiritual. Médiuns e psíquicos associam o gato branco à energia espiritual e muitas pessoas acreditam que os guias espíritas se manifestam através de gatinhos brancos em momentos de necessidade.

Significado espiritual do gato cinza

O gato cinza é, no mundo místico, o gato mais relacionado com a mudança e as transições. Ele carrega esperança e ajuda as pessoas a identificar problemas espirituais para que possam melhorar e ultrapassá-los. Possui um espírito de auto-melhora e de mudança ao longo do caminho.

O gato cinza também simboliza as decisões difíceis que precisamos tomar na vida e a ajuda necessária para para chegar à conclusão correta quando a escolha não é clara.

Significado espiritual do gato marrom

O gato marrom é representa a tranquilidade e a realidade. Na espiritualidade, é visto como o gato que ajuda as pessoas a terem os pés bem assentes na terra quando as mesmas se perdem em sonhos e desejos sobre o que poderia ser. Ele ajuda-as a voltar à realidade e a tratar das suas verdadeiras necessidades antes de cederem a desejos.

Significado espiritual do gato preto e branco

Os gatinhos pretos e brancos são talismãs do bom astral. Podem ser associados a brincadeiras e travessuras, sendo que ajudam a quebrar um pouco a seriedade excessiva da vida. Algumas pessoas afirmam que, quando chegamos à idade adulta, o espírito de criança que perdemos encarna em um gato preto e branco.

Eles ajudam a lembrar as pessoas que devem se divertir de vez em quando e não ser demasiado sérias na vida.

Nesse artigo, você também pode descobrir a personalidade de cada gato de acordo com a sua cor.

Gatos sentem a energia das pessoas?

É comum escutar alguém dizendo que os gatos sentem a energia que nós, humanos, liberamos para o mundo. Segundo algumas teorias que têm origem no Egito antigo, os gatos tem acesso a um nível superior que os humanos não podem ver2. É por isso que se comportam de forma única, interagindo com o ambiente de forma diferente dos cachorros e das pessoas.

Esse “nível” corresponderia ao caminho astral que, ao contrário de nós, eles poderiam visualizar e navegar. Se você já viu um gato olhar para um ponto fixo na parede onde não existe nada, como se estivesse algo aí, segundo esta teoria, provavelmente está. Considerando que tudo é energia, a ideia é que o gato é capaz de proteger as pessoas de entidades que não queremos encontrar.

Os gatos absorvem energia negativa?

O gato funcionaria, portanto, como um cristal vivo que absorve e trata a energia negativa, passeando por diferentes sítios da casa para absorver e renovar energias desses pontos. Segundo a espiritualidade, é por isso que os tutores de gatos encontram eles dormindo em lugares diferentes da casa. Se ele quer ficar nesse sítio, não interrompa, uma vez que ele precisa fazer a sua função e dormir muito depois para recuperar. Outra forma de neutralizar a energia negativa seria o ronronar, já que emitem uma vibração que movimenta energias pelo ambiente.

Saiba mais sobre este tema no artigo Gatos limpam energias negativas? ou no seguinte vídeo:

Quando um gato aparece na sua vida

O que significa quando um gato se aproxima de você no plano espiritual? Seguindo as teorias esotéricas, o aparecimento de um felino na sua vida pode representar que você está vivendo um momento no qual necessita conforto e segurança. Essa é a função dele quando um gato aparece na sua vida.

Quer você goste ou não de gatinhos, procure sempre estar aberto à mensagem espiritual que o gato te quer transmitir, já que ela pode acabar mudando a sua vida.

Quando um gato se aproxima de você, é possível que você esteja prestes a viver um momento mágico e sensual ou que você necessita de mais curiosidade e magia em sua vida. Além disso, essa aparição pode ainda representar que você tem um desejo secreto de obter mais liberdade. Assim como o gatinho surge no seu caminho quando você menos espera, você também sente a necessidade de explorar sem prestar contas a ninguém.

O que significa quando um gato se aproxima de você

Além de todas essas teorias espirituais e esotéricas, existem razões mais objetivas pelas quais isso acontece. O que significa quando um gato se aproxima de você na rua? O que significa quando um gato te escolheu?

Quando um gatinho se aproxima de você na rua, podendo até miar enquanto te observa, isso indica que ele sente que você não representa uma ameaça para ele. É provável que ele espere uma refeição deliciosa da sua parte, dada a sua natureza oportunista. Miar e aproximar-se é a forma de ele conseguir a sua atenção, seja em busca de carinho, proteção, refúgio ou comida.

Quando um gato aparece na sua porta

Se um gato “pede” para entrar em sua casa ou mia na sua porta, é muito provável que ele esteja procurando um refúgio seguro. Um gato de rua pode ter dificuldade em encontrar alimento, calor e condições ideais para o seu desenvolvimento. Se este gato foi abandonado ou nasceu nas ruas, é possível que tenha frio, fome, sede ou que esteja muito assustado. Existem muitos perigos nas ruas que ameaçam a segurança de um felino.

As circunstâncias de um gatinho vira-lata podem fazer com que ele acabe em sua casa. Por exemplo, se houve mau tempo, eles podem vir à sua casa para se abrigar. Se eles tiverem sido perseguidos por predadores, eles podem vir até você por segurança. Um gato doente também pode vir até você, pois não tem outra opção.

Portanto, se um gato quer entrar em sua casa, ele provavelmente só precisa de um abrigo seguro e tranquilo, além de alguns cuidados gerais para se sentir melhor e recuperar seu bem-estar. Outro motivo pelo qual eles podem ficar em sua casa é se existem ou não outros gatos por perto. Se você deixar comida para outros gatos ou outros pets, eles poderão ver esse alimento como um recurso adequado. Este não é um comportamento novo. Na verdade, acredita-se agora que é provável que os gatos se tenham domesticado por isso mesmo.

Para interpretar o que o gato está tentando transmitir, recomendamos que você dê uma olhada no artigo sobre linguagem corporal dos gatos.

Um gato apareceu na minha porta, o que fazer?

Quando você tem certeza que o gatinho não tem dono ou quando você não consegue localizar o dono dele, há coisas diferentes que você deve fazer se ele aparecer em sua casa. Em princípio, o melhor a fazer para ajudar esse gato é deixá-lo entrar, oferecer um cobertor ou uma toalha seca e um espaço onde ele possa se sentir quente e seguro. Se você perceber que o gato está molhado e se sentir seguro o suficiente para se aproximar, você pode secá-lo suavemente usando uma toalha seca. Entretanto, se o gato estiver nervoso, agressivo ou temeroso, é melhor evitar tocá-lo até que ele se adapte ao seu ambiente e esteja calmo.

Também será essencial oferecer a este gato um prato de comida para satisfazer sua fome e dar-lhe um pouco de força. Se você não tiver ração seca ou úmida para gatos, você pode preparar uma refeição caseira nutritiva – confira aqui que alimentos humanos um gato pode comer. Contudo, se for um filhote, a comida será diferente da dos gatos adultos.

Se você tiver tempo e condições para oferecer uma vida digna e feliz a este gato e decidir adotá-lo, será essencial atualizar o calendário de vacinação e desparasitação dele. Como você precisará levá-los ao veterinário para verificar se eles possuem um microchip, você deve solicitar que eles façam um exame completo. Em uma clínica veterinária, um profissional também irá solicitar os exames necessários para diagnosticar possíveis patologias e estabelecer um tratamento adequado para o felino.

Você também precisará condicionar sua casa para oferecer ótimas condições ao seu novo gato. Se você já tem outro gato, cada animal deve ter seus próprios brinquedos, tigelas de comida, bebedouro, caixa de areia e áreas de descanso. Além disso, será essencial apresentar corretamente o seu gato ao seu novo parceiro. Com o tempo, seus gatos poderão aprender a compartilhar seus ambientes e desfrutar da companhia uns dos outros, mas inicialmente devemos evitar que eles briguem por território.

É importante também consultar o veterinário sobre esterilização ou castração do seu novo gato. Os gatos não esterilizados podem fugir de casa para procurar fêmeas nas ruas e podem ficar mais vulneráveis a várias doenças. Além disso, a esterilização é fundamental para combater a superlotação das ruas e evitar que mais filhotes nasçam em condições inóspitas de rua.

Adotar um gato é uma grande responsabilidade e é possível que você simplesmente não tenha os recursos para cuidar dele. Embora isso possa ser triste, é perfeitamente compreensível. Nestes casos, você precisará levar o gato para o abrigo de animais mais próximo (se você tiver certeza de que ele é de fato um gato perdido ou abandonado). O veterinário deve ser capaz de fornecer alguma assistência prática nestes casos.

https://www.youtube.com/watch?v=KykqUGoqJgw

Se deseja ler mais artigos parecidos a O que significa quando um gato se aproxima de você, recomendamos-lhe que entre na nossa seção de Curiosidades do mundo animal.

Referências
Bibliografia

Conheça mais sobre a Linha dos Malandros na Umbanda

Por Nádia de Iansã

O Sagrado pelas energias dos excluídos, este é o significado dos Guias Malandros na Umbanda. Grande parte dessas entidades sofreram na verdade o preconceito racial

E passaram a viver à margem da sociedade com limitações para crescerem e se desenvolverem na vida neste plano.

Totalmente focados na felicidade, eles viveram da forma que puderam, carregando em seu estereótipo físico algo que na realidade não eram na maioria das vezes. O sorriso sarcástico no rosto era a forma de afastar as tristezas, pois lamentação não enche barriga, mas a fé no amanhã pode sim realizar diversos milagres, e era nisso que os Malandros acreditavam.

E foi por meio desse modo de enxergar as possibilidades e de saber lidar com as adversidades que esses espíritos ganharam força maior ao desencarnar, e passaram a ser respeitados e buscados como inspiração nos terreiros de Umbanda.

Não significa que o Malandro era santo, muitos realmente passaram dos limites por conta do tipo de vida que levavam. Porém, ao desencarnaram muitos deles alcançaram um grau de espiritualidade muito elevado ao compreenderem melhor a forma de enxergar a vida. Alguns, somente aprimoraram o que já sabiam, outros tornaram-se conscientes da verdadeira Luz, mas todos eles que trabalham na Linha dos Malandros se dispuseram a auxiliar aqueles que se encontram perdidos ainda em nosso plano.

Essa Linha é muito especial, pois mostra a aceitação do que é Divino para com aqueles que buscam o conhecimento, e ao mesmo tempo expressa para a sociedade o valor que tem o preconceito: nenhum sequer.

A malandragem ensinou a esses espíritos uma forma de erradicar o mau humor, e um jeitinho especial de encarar qualquer tipo de adversidade, por isso eles passaram a ser grandes professores nas Giras.

Os Malandros não são tipos de Exú, como algumas pessoas imaginam, por isso ao se falar de Exú Malandro não se refere especificamente a esta Linha.

Considerados de uma regência bem mista, os Malandros atuam na vibração da força de Ogum – pois são de estrada -, podem aparecer também na Esquerda com regência de Exú – como o famoso Zé Pilintra -, e ainda se apresentarem na cura, com uma fitinha branca em seu chapéu sendo regidos por Oxalá.

Esses Guias no Terreiro, são especialistas em curas, abrir caminhos, desmanchar magias ruins e proteção, por isso devem ser bem-tratados e levados a sério como qualquer outra entidade, pois são seres de Luz e mais elevados espiritualmente que nós.

De atitudes simples, muito fieis e justos, os Malandros não toleram mentiras e se alguém tenta de alguma forma enganá-los será facilmente desmascarado na frente de todos. Apreciadores de fumos, eles se apresentam no Terreiro vestidos elegantemente – tanto quanto gostavam durante a vida -, com suas camisas de seda ou listradas, chapéus de palha ou Panamá com detalhes em fita, alguns gostam de terno e usam sempre sapatos brancos ou bicolor.

Os movimentos que realizam que se assemelham a dança, na verdade é uma forma de limpar o ambiente de toda energia negativa presente. Seus passes e atendimento no geral são sempre alegres, realizados com um sorriso inspirador de quem conhece de perto a dor, mas que perdeu há muito tempo o medo dela.

Felicidade é o que define a Linha dos Malandros na Umbanda, alegria que dá forças de compreensão, traz energias para lutar, e sabedoria para entender que não estamos aqui para desfilar, e sim para crescermos com as dificuldades e evoluirmos durante essa fase que chamamos de vida.

Salve os Malandros!

A Importância do Jogo de Cartas

Por Nádia de Iansã

O baralho cigano encanta, desvenda, traz respostas precisas e rápidas para os temas mais relevantes da nossa vida, provoca êxtase naqueles que o procuram; sua precisão permite com que as pessoas mudem rapidamente seus destinos, agindo de acordo com as revelações dadas pelas cartas; caso assim o desejem posto haver o livre arbítrio. Ele é um oráculo que estimula muito a capacidade intuitiva, por isso é bastante recomendado para assuntos práticos.

Quem vivencia a experiência do baralho cigano acaba se apaixonando por essa prática e se torna cliente fiel.

Ele tem uma forte ligação com o espírito do povo cigano, que não se prende a nenhum local, tendo assim uma leitura mais livre de influências terceiras, voltada somente às energias das cartas.

Um dos oráculos mais antigos e assertivos, o Baralho Cigano é capaz de se aprofundar no campo em que o consulente tiver interesse e tirar dele as respostas necessárias para sua orientação. Envolto em mistérios e sedução, esse baralho atrai atenções até mesmo dos mais descrentes.

De acordo com a tradição, o Baralho Cigano só poderá ser lido por mulheres, pois trazem em seu interior a energia da lua (o oculto), tendo a luz da vidência, o dom do sentir, pressentir e interpretar.

Para a leitura das cartas, a Cigana Esmeralda utiliza três baralhos:

  • CIGANO ( composto por 36 cartas e suas figuras têm significado psicológico e cósmico),
  • CÁRMICO (composto por 22 cartas – ARCANJOS – com o objetivo de desvendar os processos kármicos, conhecer e entender padrões de comportamento e na realidade perceber qual ou quais os caminhos a seguir para repor o equilíbrio nas linhas da vida),
  • MARIA PADILHA (composto por 36 cartas é um sistema divinatório baseado na entidade espiritual Dona Maria Padilha, e por ser um baralho de esquerda e de uma guardiã é extremamente objetivo e assertivo, desvendando o seu futuro).

A magia das cartas ciganas são pontuais ao abordarem um determinado tema, e também a profundidade com a qual analisa e identifica o que é solicitado pelo consulente.

Fonte: Templo Círculo da Paz

Pretos Velhos sob os Aspectos Históricos

Por Nádia de Iansã

As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc.; subjugaram nações africanas, fazendo dos negros, mercadorias, objetos sem direitos ou alma.

Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas e em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França. Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros. Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África.

Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc, os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo financiando as guerras e fazendo dos vencidos, escravos.

No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII.

Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os bantos; cabindos; sudaneses; iorubás; geges; hauçá; minas e malês.

A valorização do tráfico negreiro, fonte da riqueza colonial, custou muito caro; em quatro séculos, do XV ao XIX, a África perdeu, entre escravizados e mortos 65 a 75 milhões de pessoas, e estas constituíam uma parte selecionada da população.

Arrancados de sua terra de origem, uma vida amarga e penosa esperava esses homens e mulheres na colônia: trabalho de sol a sol nas grandes fazendas de açúcar. Tanto esforço, que um africano aqui chegado durava, em média, de sete a dez anos. Em troca de seu trabalho os negros recebiam três “pês”: Pau, Pano e Pão. E reagiam a tantos tormentos suicidando-se, evitando a reprodução, assassinando feitores, capitães-do-mato e proprietários. Em seus cultos, os escravos resistiam, simbolicamente, à dominação. A “macumba” era, e ainda é, um ritual de liberdade, protesto e reação à opressão. As rezas, batucadas, danças e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravidão. A resistência também acontecia na fuga das fazendas e na formação dos quilombos, onde os negros tentaram reconstituir sua vida africana. Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi (protegido de Ogum).

Os negros que se adaptavam mais facilmente à nova situação recebiam tarefas mais especializadas, reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domésticos) e outros, ganharam alforria pelos seus senhores ou pelas leis do Sexagenário, do Ventre livre e, enfim, pela Lei Áurea.

A Legião de espíritos chamados “Preto-Velhos” foi formada no Brasil, devido a esse torpe comércio do tráfico de escravos arrebanhados da África.

Estes negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária uma união representativa da língua, culto aos Orixás e aos antepassados e tornaram-se um elemento de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África. Eles conseguiram preservar e até modificar, no sincretismo, sua cultura e sua religião.

Idosos mesmo, poucos vieram, já que os escravagistas preferiam os jovens e fortes, tanto para resistirem ao trabalho braçal como às exemplificações com o látego. Porém, foi esta minoria o compêndio no qual os incipientes puderam ler e aprender a ciência e sabedoria milenar de seus ancestrais, tais como o conhecimento e emprego de ervas, plantas, raízes, enfim, tudo aquilo que nos dá graciosamente a mãe natureza.

Mesmo contando com a religião, suas cerimônias, cânticos, esses moços logicamente não poderiam resistir à erosão que o grande mestre, o tempo, produz sobre o invólucro carnal, como todos os mortais. Mas a mente não envelhece, apenas amadurece.

Não podendo mais trabalhar duro de sol a sol, constituíram-se a nata da sociedade negra subjugada. Contudo, o peso dos anos é implacavelmente destruidor, como sempre acontece.

O ato final da peça que encarnamos no vale de lágrimas que é o planeta Terra é a morte. Mas eles voltaram. A sua missão não estava ainda cumprida. Precisavam evoluir gradualmente no plano espiritual. Muitos ainda, usando seu linguajar característico, praticando os sagrados rituais do culto, utilizados desde tempos imemoriais, manifestaram-se em indivíduos previamente selecionados de acordo com a sua ascendência (linhagem), costumes, tradições e cultura. Teriam que possuir a essência intrínseca da civilização que se aprimorou após incontáveis anos de vivência.

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