Fazer a caridade para o próximo é algo nobre, divino e fraterno, mas a pregunta que este nêgo quer deixar a vosmecês para refletirem é:
Até que ponto esta caridade têm seu real valor se falta a caridade para consigo mesmo?
Ser caridoso só com os outros tem trazido paz e harmonia nos pensamentos e no coração dos fios?
Tem sanado as dores morais?
Tem promovido o avanço dos fios no que tange a libertação de consciência e a reforma íntima?
Reflitam mió se suas atitudes estão dentro desta máxima ensinada pelo Nossu Sinhô Jesus Cristo:
Amar ao próximo COMO A SI MESMO.
Tão equilibradas as vossas ações?
Tudo que dá ao próximo, vosmecê dá a si mesmo?
Não será esta lacuna, está falta DO AMAR A SI MESMO, fazer tudo de bom a si mesmo assim como faz ao próximo a razão de suas dores emocionais, desequilíbrios de toda a ordem e doenças físicas?
Como atribuir tudo ao “carma”, ou seja as dores que colhem como atos de vidas passadas senão aplicaram ainda o AMOR A SI MESMO para constatar que realmente estão sob os efeitos do “carma”?
Se acreditam que o AMOR AO PRÓXIMO, a caridade, pode atenuar os efeitos da colheita de atos pretéritos indignos, o que pensar sobre essa mesma atenuação se aplicarmos o AMOR e a Caridade para conosco, juntamente para com o próximo?
Isso poderia potencializar seus efeitos? o efeito da colheita?
Nesse sentido não seria o caso de promovermos experiências para tirarmos nossas próprias conclusões?
Não seria este aprendizado, o resultado dessa experiência, o fortalecimento ou a mudança de uma crença para outra mais libertadora com base em uma fé raciocinada se constatada pela experiência?
Muitas preguntas né muzanfios queridos?
Mas as respostas vosmecês encontrarão se tiverem a coragem de testar, experimentar, abandonar velhos conceitos, analisar os fatos à luz da razão, da experiência e da Ciência.
Que Nossu Sinhô Jesus Cristo nos envolva em sua paz.
Pai João de Angola
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Mensagem extraída do Livro Sabedoria de Pai João, disponível na versão digital