A hora grande – zero hora ou meia-noite – é um horário de transição, em que é feita a troca da regência de um dia para o outro, assim como é o momento de ápice da noite ou maior afastamento da luz solar. Energias deletérias definham – são negativadas – e entregues nos pontos de decantação da natureza até a virada do dia. Se é para “crescer” e potencializar, certos tipos de magnetismo, como o lunar incidindo sobre o aquático e o eólico, são proveitosos após a meia-noite, e os trabalhos astrais de positivação energéticas se realizam após a virada (novo dia), pois o dia começou a nascer, a noite a morrer e o Sol se aproxima novamente, não mais se afasta.
É de bom costume magístico que encerremos as giras de caridade antes da meia-noite. Exu é o que mais atua na hora grande – antes, durante e logo depois da meia-noite –, para entrarmos já no novo dia, com as energias renovadas, transportadas e comunicadas a cada entidade zeladora dos pontos de força astral dos Orixás. Então, certas cerimônias e rituais devem respeitar as horas do dia ou da noite e o magnetismo peculiar a cada ciclo de 12 horas, dependendo da finalidade que se propõe e afinidade do fluido a ser manejado.
Compartilhamos alguns fundamentos de manejo energéticos, descargas e decantações, que todo dirigente e médium magista deve saber, assim como proceder; entrar e sair de certos campos magnéticos com o devido escudo de proteção e cobertura astral, garantindo-lhe harmonia psíquica e sanidade mental e espiritual.
UMBANDA TEM FUNDAMENTO, mas tem que estudar e praticar para aprender e saber preparar.
LAROYÊ!
– do livro A UMBANDA É DE TODOS – MANUAL DO CHEFE DE TERREIRO
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